A reunião de cupúla do G7 começa neste sábado em Biarritz, França, com o mundo horrorizado com a queimada da Amazônia promovida, como afirmou o ex-presidente Lula, por fazendeiros apoiadores de Bolsonaro. Há repulsa a Jair Bolsonaro em todo o planeta; a sexta-feira foi dia de manifestações populares no Brasil e no exterior. Espera-se medidas concretas da reunião para conter a devastação promovida pelo governo bolsonarista para uma governança que garanta a sobrevivência da floresta
Participam das reuniões, que prosseguem até segunda-feira governantes da Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Inglaterra, além do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. Este ano, o evento tem como convidados o presidente de Ruanda e os primeiros-ministros da Espanha, Austrália e Índia.
Em sua entrevista à TV 247 nesta quinta-feira (22), o ex-presidente Lula acusou diretamente fazendeiros bolsonaristas de responsáveis pela devastação da floresta: "É só pegar fotografias de satélites, saber quem é o proprietário de terra que está queimando e ir atrás do proprietário da terra para saber quem botou fogo. Se o dono da terra não reclamou, não foi à polícia dar queixa de que teve incêndio na terra dele, é porque foi ele quem botou fogo".
Há horror e mobilização mundial contra o incêndio bolsonarista, tanto de governos como das sociedades. Houve manifestações em defesa da Amazônia em dezenas de cidades do Brasil e do mundo nesta sexta-feira; organizam-se boicotes contra produtos brasileiros em diversos países; a tosca aparição de Bolsonaro em rede nacional na noite desta sexta foi recebida com panelaços em todo o país.