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Moro é quem tenta tumultuar entrevista de Lula, diz Luis Costa Pinto

O jornalista Luis Costa Pinto, do Jornalistas pela Democracia, criticou o ministro Sérgio Moro pela decisão da Polícia Federal de colocar sites de extrema-direita para acompanhar a entrevista do ex-presidente Lula aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Monica Bergamo; "Moro é um integrante ativo desse tiroteio que é um absurdo, uma burrice e uma agressão à nossa liberdade de expressão e ao jornalismo", afirmou Costa Pinto na TV 247; ministro Ricardo Lewandowski manteve a exclusividade da entrevista de Lula a Florestan e Monica 

25 DE ABRIL DE 2019 ÀS 15:39

247 – O jornalista Luis Costa Pinto, do Jornalistas pela Democracia, criticou o ministro da Justiça, Sérgio Moro, pela decisão da Polícia Federal de tentar tumultuar a entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Monica Bergamo, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

A PF determinou que o encontro de Lula com os jornalistas do El País e da Folha de S. Paulo poderá ser também assistido por profissionais de sites de extrema direita. Segundo a assessoria de Lula, o ex-presidente está disposto a falar apenas aos dois profissionais – e cabe a ele escolher com quem fala (leia mais). 

Para Luis Costa Pinto, esta decisão é uma agressão ao exercício do jornalismo. "Moro é que é o comandante da Polícia Federal. É óbvio que os policiais federais que criaram esta norma espúria em Curitiba devem obediência ao Moro", disse Costa Pinto ao jornalista Leonardo Attuch.

"Se o Moro não mandar que se recue, em três segundos, ele estará sendo complacente, está compactuando com esta ilegalidade. Talvez por omissão, mas duvido. Ele é um integrante ativo desse tiroteio que é um absurdo, uma burrice e uma agressão à nossa liberdade de expressão e ao jornalismo", afirmou. 

No início da tarde desta quinta-feira, o ministro Ricardo Lewandowski atendeu a recurso da defesa de Lula e determinou que a entrevista fosse concedida apenas aos jornalistas que obtiveram a autorização, Florestan Fernandes Jr., do El País, e Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo (leia mais).