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Jair Bolsonaro toma posse como presidente da República

Após o fim das formalidades, o recém-empossado chefe de Estado fez seu primeiro discurso oficial.

 

Em sua fala, Bolsonaro prometeu libertar o Brasil dos males que a seu ver mergulharam o país na maior crise ética e moral de sua história. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Jair Bolsonaro, eleito em outubro com um programa de luta contra a corrupção e a criminalidade, tomou posse nesta terça-feira (1), no Congresso Nacional, em Brasília, como o 38º Presidente da República Federativa do Brasil.

O presidente, 63 anos, e seu vice, o general da reserva Antonio Hamilton Mourão, proferiram seu compromisso constitucional no Congresso para um mandato de quatro anos (2019-22).

Após o fim das formalidades, o recém-empossado chefe de Estado fez seu primeiro discurso oficial.

Em sua fala, Bolsonaro prometeu libertar o Brasil dos males que a seu ver mergulharam o país na maior crise ética e moral de sua história.

"Convoco cada um dos congressistas para me ajudarem na missão de restaurar e de reerguer nossa pátria, libertando-a definitivamente do jugo da corrupção, da criminalidade, da irresponsabilidade econômica e da submissão ideológica", declarou no Congresso o capitão da reserva, de 63 anos, empossado como o 38º presidente da maior potência da América Latina.

Bolsonaro chegou à sede do Legislativo em um Rolls Royce conversível, ao lado da esposa, Michelle, e escoltado pelos Dragões da Independência.

A comitiva avançou pela Esplanada dos Ministérios, aclamada por uma multidão que conseguiu chegar ao local em meio a estritas medidas de segurança.

Antes do início da caravana, Bolsonaro ratificou a promessa de mudar o destino do Brasil, em um vídeo publicado no Twitter.

"Nós pretendemos, sim, mudar o destino de nosso Brasil, mas para tanto nós precisamos continuar tendo seu imprescindível apoio", publicou, dirigindo-se aos cidadãos brasileiros.

Agradeceu ainda "a Deus por estar vivo", em referência à facada sofrida em 6 de setembro durante um evento de campanha em Juiz de Fora (MG).

O ex-paraquedista, nostálgico da ditadura militar (1964-1985) e com um histórico de declarações misóginas, racistas e homofóbicas, assume o comando da maior potência latino-americana, com 209 milhões de habitantes.

E o faz com forte legitimidade eleitoral, após ter obtido 57,8 milhões de votos (55%), apresentando-se como um salvador em um país esgotado de escândalos de corrupção, violência e crise econômica.

AFP/dom total///