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A produção brasileira de grãos na safra 2018/2019 deverá alcançar até 238 milhões de toneladas

Com a taxação imposta pela China à soja americana, produtores brasileiros têm expectativa de crescimento da demanda internacional pela soja e da rentabilidade do produto. (Foto: EBC)

A produção de grãos no País na safra 2018/2019 deve alcançar de 233,68 milhões a 238,29 milhões de toneladas, com aumento entre 2,5% e 4,5% em relação à safra anterior, de acordo com o segundo levantamento realizado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Conforme estimativa apresentada pela estatal, a área cultivada poderá crescer de 0,3% a 2,2%, totalizando de 61,9 milhões a 63,1 milhões de hectares.

Com aumento maior do volume produzido do que da área plantada, mais uma vez o campo deverá registrar ganho de produtividade. É o que a agricultura vem fazendo com regularidade há anos, colhendo safras volumosas, suficientes para assegurar oferta adequada de alimentos no mercado doméstico, a preços que ajudam a conter a inflação, e exportações que geram expressivos superávits da balança comercial, segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo.

Utilizando metodologia diferente da empregada pela Conab, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o primeiro prognóstico para a próxima safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, no qual prevê a produção de 226,7 milhões de toneladas. Se confirmada, essa produção ficará 0,2% abaixo da safra de 2018 calculada pelo IBGE.

As duas projeções apontam, no entanto, para o que o gerente de Coordenação de Agropecuária do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, considera uma “boa safra”. Com a produção alcançado níveis parecidos com os registrados na safra anterior, não deverá haver grandes flutuações de preços, o que será bom para o consumidor. O que poderá afetar essas projeções são problemas climáticos “que a gente não conseguiu prever ainda”.

Até agora, as condições climáticas do Brasil estão favoráveis para a cultura dos dois principais produtos do levantamento feito pela Conab, soja e milho.

No caso da soja, o clima foi particularmente estimulante para o plantio em Mato Grosso. O volume de chuvas em outubro no Estado foi “bastante satisfatório”, o que impulsionou o plantio, de modo que, até o encerramento do mês passado, mais de 80% dos trabalhos de semeadura já estavam concluídos. Na mesma época, no ano passado, a semeadura correspondia a 40,5% do total.

No Paraná, 59% da área estimada de cultivo de soja já estava semeada quando do levantamento feito pela Conab. Desse modo, a produção nacional de soja deve variar de 116,7 milhões a 119,3 milhões de toneladas, um aumento de 2,8%, devido ao crescimento de 2,6% do rendimento médio.

E o Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor dessa leguminosa, estimou uma produção de 18,6 milhões toneladas, crescimento de 5,8% em relação a 2018.

Com a taxação imposta pela China à soja americana, os produtores brasileiros têm expectativa de crescimento da demanda internacional pela soja e da rentabilidade do produto”, explicou o pesquisador do IBGE, Carlos Antônio Barradas.

 

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