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“Nunca fiz mal a ninguém”: Internautas lembram o dia em que Bolsonaro desejou que Dilma morresse de câncer; ouça

Reprodução Facebook

 

Assim que o candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro, fez uma gravação no hospital em que estava internado, em Juiz de Fora, as redes sociais entraram em ebulição.

“Nunca fiz mal a ninguém”, afirmou o presidenciável.

Logo surgiram memes com a reprodução de frases em que Bolsonaro falou sobre morte, tortura e foi homofóbico (ver acima).

O fato de que o candidato ignorou o assassinato da vereadora Marielle Franco e ironizou o ataque a tiros à caravana do ex-presidente Lula, no Paraná, também foi lembrado.

Uma fatia significativa de eleitores de esquerda se nega a acreditar que de fato tenha sido um atentado.

Argumentam que Bolsonaro, incapaz de vencer no segundo turno, estaria envolvido direta ou indiretamente numa conspiração para se tornar vítima e buscar a vitória no primeiro turno.

A TV Globo seria parte da conspiração — o ataque ao presidenciável aconteceu dias depois de Bolsonaro se encontrar com João Roberto Marinho, principal executivo do Grupo Globo.

A mais recente pesquisa do mercado sobre a sucessão presidencial, feita antes do atentado a faca contra Bolsonaro mas depois do início da propaganda eleitoral na TV, registrou disparada no índice de rejeição do candidato: 62%.

O presidenciável foi alvo de duros ataques do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que reproduziu a famosa cena, que se passou na Câmara dos Deputados, em que Bolsonaro xingou a deputada federal do PT, Maria do Rosário, de “vagabunda”.

Nas redes, circulou o áudio abaixo, em que Bolsonaro deseja a morte da então presidenta Dilma Rousseff, de câncer ou infarto.

“O Brasil é um país que não gosta do ódio. Nós temos que recompor nossa capacidade de diálogo. O ódio, quando se planta, você colhe tempestade. Foi assim em qualquer lugar do mundo. Quando se radicaliza, se incentiva a perseguição. Lamento muito que essas coisas tenham acontecido”, afirmou a ex-presidenta ao reagir ao atentado.

Bolsonaro, ao votar sim, pela abertura do processo de impeachment contra Dilma, afirmou: “Nesse dias de glória para o povo brasileiro, tem um nome que entrará para a História pela forma com que conduziu os trabalhos nessa Casa: presidente Eduardo Cunha. Perderam em 64, perderam agora em 2016. Pela família e pela inocência das crianças em sala de aula, que o PT nunca respeitou; contra o comunismo, pela nossa liberdade, contra o Foro de São Paulo, pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff”.

Clique para ouvir a fala de Bolsonaro:



VIOMUNDO///