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Segundo debate tem troca de farpas com foco na economia e gênero

Oito candidatos confrontaram ideias no segundo debate televisivo dos presidenciáveis

Oito candidatos confrontaram ideias no segundo debate televisivo dos presidenciáveis | Foto: Nelson Almeida – AFP – CP

Os candidatos à Presidência da República nas eleições 2018 participaram nesta sexta-feira do segundo debate da disputa, que aconteceu na RedeTV!, em São Paulo. Dos 13 presidenciáveis, oito estiveram presentes no encontro: Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriotas), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Marina Silva (Rede).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Lava Jato, tentou uma autorização, mas teve o pedido de presença negado pela Justiça. Este foi o primeiro debate eleitoral entre os presidenciáveis após o início oficial das campanhas eleitorais.

 

Pressionado por adversários, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) hesitou sobre temas relacionados a economia e mulheres. No 3º bloco, ele e Marina trocaram farpas quando a candidata criticou o militar sobre comentários sobre diferenças salariais entre homens e mulheres. "Você não sabe o que é ser mulher." "Quero parabenizar você, Marina, por ter colocado Bolsonaro no seu lugar. Eleição não se ganha no grito", reforçou Guilherme Boulos (PSOL).

 

Primeiro bloco

Os discursos contra a corrupção foram frequentes. Ex-ministro da Fazenda de Michel Temer (MDB), Meirelles foi alvo de Bolsonaro e Boulos, que buscaram associar a imagem do candidato à do presidente. Candidatos responderam a perguntas da população sobre educação, segurança e geração de empregos. Houve pouco enfrentamento entre os postulantes ao Planalto nas perguntas de candidatos para candidatos.

 

Segundo bloco

 

Críticas ao governo Temer sobre a economia do País, desemprego e sobre sua atuação durante a greve dos caminhoneiros apareceram. Bolsonaro atacou o MDB do presidente e de Meirelles: ‘é o partido do toma lá, dá cá". Foram citadas necessidades de reformas. Marina defendeu uma reforma da Previdência. Alckmin pediu uma reforma política.

Terceiro bloco

 

Bolsonaro e Marina trocaram farpas quando a candidata criticou o militar sobre comentários sobre diferenças salariais entre homens e mulheres. "Você não sabe o que é ser mulher. Presidente tem que se preocupar com isso sim". Bolsonaro questionou a posição de Marina de defender plebiscito para uma definição sobre o aborto no País. "Evangélica que defende plebiscito para aborto", comentou. "O Estado é laico. E você acha que pode resolver tudo no grito", retrucou Marina. Ciro e Alckmin voltaram a debater economia entre si.

 

Quarto bloco

 

Nas considerações finais, Alckmin tentou se desvencilhar das associações de seu nome a Temer, dizendo que ele está na Presidência "por causa do PT". Meirelles prometeu empregos. Ciro reforçou sua promessa de limpar o nome de brasileiros negativados. Boulos disse que sua campanha é de "olho no olho". Bolsonaro disse que o Brasil precisa de um presidente patriota. Alvaro Dias pediu o fim das generalizações na política. "Não estou no mesmo balaio", disse. Marina disse que o Brasil precisa de um "propósito". Cabo Daciolo disse que "serve a um Deus das causas impossíveis".

 

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