Moacir Bernardo Jalowitzki, 71 anos, faleceu na madrugada desta segunda-feira, 16 de julho, no Hospital São Francisco.
Natural de Ijuí, aos 15 anos já era radialista em Três Passos, cidade que soube do falecimento de John Kennedy por sua voz adolescente. Em seguida, mudou-se para Santiago a fim de servir ao Exército, casando-se com Maria Elena, e iniciando sua vida profissional adulta na rádio local.
Aos 19 anos, vindo para a Capital, trabalhou nos mais diversos veículos jornalísticos, como Rádio Farroupilha, Diário de Notícias, Zero Hora, Correio do Povo, Folha da Manhã e Rádio Guaíba, além da Secretaria da Saúde do RS e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul. Em âmbito nacional, trabalhou para Jornal do Brasil e foi correspondente da Folha de São Paulo.
Atuou como jornalista na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, de onde foi cedido, aos 37 anos, como assessor de imprensa de Leonel Brizola para sua campanha vitoriosa ao governo do Estado do Rio de Janeiro.
Exemplo de dedicação, lealdade e profissionalismo, Moacir era amado por todos que tiveram a honra de com ele conviver.
Reconhecido por sua afeição às letras e aos livros, teve como grande orgulho seus netos e netas, advogado e acadêmicas que souberam de seu falecimento nas universidades de Harvard, Coimbra e Munique.
Moacir morou em Três Passos, onde junto com a família possuia uma biblioteca. Um colega escolar e amigo muito admirado por todos, por sua grande gentileza e simpatia. Uma grande perda para todos nós, que o conhecíamos.(Darci Bindé de Araujo)
Deixa esposa, filhos e netos.





