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SOCIALISTA CRITICA CORTES EM ÁREAS ESSENCIAIS NO ORÇAMENTO DA UNIÃO 2018

O deputado Heitor Schuch subiu a tribuna nesta quarta (6) para mostrar indignação com os cortes previstos pelo governo no Orçamento da União 2018 em área essenciais enquanto a renúncia fiscal segue em altos patamares, somando R$ 400 bilhões em 2017 e superando gastos com saúde e educação.



Para tentar diminuir o rombo nas contas públicas brasileiras, o governo anunciou uma nova previsão para o salário mínimo do ano que vem: R$ 969 ante os R$ 979 previstos inicialmente. "É justo tirar 10 reais do aposentado, do trabalhador brasileiro? Seriam R$ 130 reais por ano, isso para o assalariado faz uma grande diferença. E enquanto isso, não mexe uma palha para rever os recursos desembolsados com o pagamento dos juros e serviços da dívida pública".



Além de tudo, a criação de um novo e polêmico fundo para bancar candidatos e partidos nas eleições também foi alvo de críticas do socialista. Para o fundo partidário em 2017 serão R$ 819 milhões, enquanto que para 2018 deverão chegar a R$ 888 milhões, uma elevação de 8,5%. "Entretanto, programas sociais do governo têm redução, como o Bolsa Família (-11,26%), a Aquisição de Alimentos (-70,00%) e a Segurança Alimentar e Nutricional (-84,42%)."

 

Schuch também lamentou que o extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário —agora Secretaria Especial do Desenvolvimento Agrário —, que tinha essa função primordial de pensar a agricultura familiar, o desenvolvimento, e o crédito fundiário, entre outras coisas, baixa também, de forma vertiginosa, o seu orçamento de R$ 1,030 bilhão para R$ 790 milhões para o ano que vem. "Assim realmente não dá para avançarmos no processo de desenvolvimento rural."