POR: GUSTAVO NICOLETTA / AGÊNCIA CMA
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante sessão solene em homenagem ao centenário do nascimento de Ulysses Guimarães, , no Plenário da Câmara dos Deputados.
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
São Paulo – Se o presidente Michel Temer for alvo de uma nova denúncia vinda da Procuradoria-Geral da República (PGR) a acusação será enfrentada pelo governo política e juridicamente, afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante entrevista coletiva.
“Se vier, por certo estaremos preparados”, disse ele, acrescentando que a economia e a política no Brasil estão descoladas e que uma nova denúncia contra Temer terá pouco efeito sobre a atividade doméstica. “Prova disso é que no segundo trimestre tivemos o melhor desempenho [do ano]”, disse Padilha, em referência ao período em que Temer foi alvo de uma denúncia de corrupção passiva.
O ministro acrescentou que a atividade política no Congresso brasileiro está em “plena normalidade”, apesar de a reforma da Previdência ainda estar estacionada na Câmara à espera de uma votação no plenário da Casa, e que o governo fará “de tudo” para que essa normalidade continue.
“[O governo quer] aprovar os destaques da Medida Provisória 777 [que institui a Taxa de Longo Prazo (TLP)], votar a nova meta fiscal pelo Congresso Nacional e, se possível, queremos votar também o Refis”, disse Padilha.
O ministro acrescentou que ele e Meirelles se reunirão ainda hoje com deputados para tentar construir consenso entre o que são as aspirações do parlamento e aquilo que o governo considera indispensável em relação ao programa de refinanciamento de débitos tributários.
