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Carta Capital aponta todos os homens da quadrilha de Temer

A revista Carta Capital deste fim de semana traz reportagem de capa que detalha a participação de todos os auxiliares diretos de Michel Temer na formação e atuação da quadrilha que assaltou o País; texto descreve que ascensão e declínio de nomes como os ministro Eliseu Padilha, Moreira Franco, do ex-ministro Geddel Vieira Lima, dos ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha e o "homem da mala", Rodrigo Rocha Loures

 

24 DE JUNHO DE 2017 ÀS 09:51 //

247 – A revista Carta Capital deste fim de semana traz reportagem de capa que detalha a participação de todos os auxiliares diretos de Michel Temer na formação e atuação da quadrilha que assaltou o País. 

Texto do jornalista André Barrocal descreve que ascensão e declínio de nomes como os ministro Eliseu Padilha, Moreira Franco, do ex-ministro Geddel Vieira Lima, dos ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha e o "homem da mala", Rodrigo Rocha Loures. "O responsável pela situação? ‘Michel Temer é o capo, não é o Lula’, diz um sub-procurador-geral da República familiarizado com os rolos do homem que comandou o PMDB de 2001 a 2016", diz a reportagem. 

A Carta Capital detalha também a participação de outros nomes como Lúcio Funaro, coronel João Baptista Lima Filho e Fábio Cleto no esquema liderado por Michel Temer. Leia um trecho:

"Uma mensagem achada pela PF em um celular de Loures ilustra bem a ação conjunta da enrascada trupe de peemedebistas desta reportagem. Foi enviada a Temer, sem data conhecida: ‘Michel, acabo de ter ótima conversa com Henrique. Pedi a ele apoio para permanecer em Brasília. Ele concordou e sugeriu VP Caixa ocupada anteriormente pelo Moreira’. Henrique é, provavelmente, Henrique Alves, réu por um esquema de propina na liberação de empréstimos na Caixa Econômica Federal.

O esquema funcionou exatamente na vice-presidência (VP) ocupada por "Moreira", a de Fundos de Governo. Moreira é Moreira Franco, atual secretário-geral do Planalto. Chegou à dita VP em junho de 2007, por indicação dos deputados do PMDB. Coube a ele tirar do papel um bilionário fundo de financiamento operado pelo banco com recursos do FGTS. Investigações em curso mostram que a liberação da grana dependia de ‘caixinha’ paga pelos tomadores. O esquema seguiu adiante quando Franco foi sucedido na VP por Fábio Cleto, também processado e hoje convertido em delator. Cleto era apadrinhado por Eduardo Cunha, que foi sucessor de Henrique Alves na liderança do PMDB da Câmara e depois no comando da Casa. Uma famiglia, em suma."