Aécio Neves (PSDB-MG) não é mais senador; o presidente nacional do PSDB e líder do golpe que destituiu Dilma Rousseff foi afastado do cargo pelo ministro do STF Edson Fachin; o pedido de afastamento foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e acolhido por Fachin; Aécio foi gravado pelo empresário Joesley Batista, da JBS, pedindo R$ 2 milhões em propina; longe do Senado e sem o foro privilegiado do cargo, Aécio pode ter destino semelhante ao de Eduardo Cunha e ter seu caso remetido para o juiz Sérgio Moro; com isso, a decisão por uma eventual prisão do mineiro estaria nas mãos de Moro
18 DE MAIO DE 2017 ÀS 07:49 //
Minas 247 – O presidente nacional d PSDB, Aécio Neves (PSDB-MG), não é mais senador.
O líder do golpe que destituiu Dilma Rousseff foi afastado do cargo pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin.
O pedido de afastamento foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e acolhido por Fachin.
Aécio foi gravado pelo empresário Joesley Batista, da JBS, pedindo R$ 2 milhões em propina.
Longe do Senado e sem o foro privilegiado do cargo, Aécio pode destino semelhante ao do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e ter seu caso remetido para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Com isso, a decisão por uma eventual prisão do mineiro estaria nas mãos de Moro.
IRMÃ DE AÉCIO E PRESA
Minas 247 – Alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira 18, Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), foi presa em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Ela não estava no exterior, como foi informado anteriormente. A operação da PF também cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Andrea e Aécio.
Os investigadores haviam confirmado duas presas presas até o momento: um procurador da República que atua junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o advogado Willer Tomaz, ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi preso e condenado a mais de 15 anos de prisão na Operação Lava Jato.
Aécio, que foi citado em várias delações premiadas no âmbito da Lava Jato, foi gravado pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, pedindo R$ 2 milhões em propina. O dinheiro foi rastreado até chegar ao senador Zezé Perrela (PSDB), apontado como intermediário da propina pedida por Aécio.
O senador foi afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal e pode ser preso nos próximos dias. Ele teve sua prisão solicitada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O ministro Edson Fachin levou a decisão ao plenário do Supremo.