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VITÓRIA DA GREVE GERAL: sem votos, Temer adia reforma da previdência

Os 35 milhões de brasileiros que aderiram à greve geral da última sexta-feira, contra as reformas trabalhista e previdenciária, obtiveram uma vitória importantíssima; sem votos, a base de Michel Temer decidiu adiar indefinidamente a votação do relatório sobre a previdência, informa a agência Reuters; no último fim de semana, o instituto Datafolha revelou que 85% dos brasileiros querem a saída imediata de Temer, com a convocação de eleições diretas, e que sete em cada dez brasileiros são contra a reforma da previdência; Temer chegou a usar a máquina pública, demitindo comissionados indicados por deputados infiéis, mas perdeu a batalha; sem as reformas, Temer perde completamente a utilidade para as forças golpistas e poderá ser afastado a qualquer momento

 

3 DE MAIO DE 2017 ÀS 18:03 //

 

247 – Os 35 milhões de brasileiros que aderiram à greve geral da última sexta-feira, contra as reformas trabalhista e previdenciária, obtiveram uma vitória importantíssima; sem votos, a base de Michel Temer decidiu adiar indefinidamente a votação do relatório sobre a previdência.

No último fim de semana, o instituto Datafolha revelou que 85% dos brasileiros querem a saída imediata de Temer, com a convocação de eleições diretas, e que sete em cada dez brasileiros são contra a reforma da previdência.

Temer chegou a usar a máquina pública, demitindo comissionados indicados por deputados infiéis, mas perdeu a batalha.

Sem as reformas, Temer perde completamente a utilidade para as forças golpistas – e poderá cair a qualquer momento.

Abaixo, reportagem da Reuters:

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) – O Palácio do Planalto avalia que não tem votos suficientes para votar a reforma da Previdência no plenário da Câmara neste momento e decidiu esperar a aprovação da reforma trabalhista pelo Senado para só então tentar aprovar a Previdência, disseram à Reuters fontes palacianas.

O governo espera que a reforma trabalhista possa ser aprovada no Senado até o final deste mês, mas admite que o cronograma da Previdência vai atrasar e a votação final, também, no Senado, possa ficar apenas para o segundo semestre.

“O governo ainda não desistiu (de aprovar antes), mas já é uma possibilidade concreta”, disse uma das fontes.