A decisão do juiz Hilmar Castelo Branco, que censurou jornais a pretexto de proteger a intimidade de Marcela Temer, é totalmente equivocada por um motivo banal: nenhum jornal pretendia publicar de nudes de Marcela, mas sim descobrir o que motivou a extorsão a Michel Temer; o motivo é um diálogo de Marcela com seu irmão, em que ela fala que o braço direito de Temer, o publicitário Arlon Viana, ex-tesoureiro do PMDB em São Paulo e hoje assessor especial da presidência da República, faria a parte "baixo nível" do marido; com isso, o nome de Temer seria "jogado na lama"; o caso foi investigado pelo então secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes, que depois se tornou ministro da Justiça e acaba de ser indicado para o Supremo Tribunal Federal; o áudio misterioso sumiu do processo
14 DE FEVEREIRO DE 2017 ÀS 07:28 //
247 – A censura imposta por Michel Temer à mídia brasileira nada tem a ver com a proteção da intimidade de Marcela Temer.
A confusão só existe porque esse foi o motivo alegado pelo juiz Hilmar Castelo Branco, de Brasília, para censurar Globo e Folha.
Sua decisão é totalmente equivocada por um motivo banal: nenhum jornal pretendia publicar de nudes de Marcela, mas sim descobrir o que motivou a extorsão a Michel Temer feita por um hacker em São Paulo.
O motivo é um diálogo de Marcela com seu irmão, em que ela fala que o braço direito de Temer, o publicitário Arlon Viana, ex-tesoureiro do PMDB em São Paulo e hoje assessor especial da presidência da República, faria a parte "baixo nível" do marido.
Com isso, o hacker dizia que o nome de Temer seria "jogado na lama".
O caso foi investigado pelo então secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes, que depois se tornou ministro da Justiça e acaba de ser indicado para o Supremo Tribunal Federal.
Ao longo das investigações, o áudio misterioso sumiu do processo.