Senador Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu que o conteúdo das delações premiadas homologadas pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, seja divulgado antes da realização das eleições para as Mesas Diretoras do Senado e da Câmara; segundo ele, as duas Casas vivem uma situação "constrangedora", uma vez que poderá eleger parlamentares que poderão ser alvos de investigações e questionamentos junto ao próprio STF; "Estamos numa situação muito constrangedora neste processo", disse; principiais concorrentes às Mesas da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), já foram citados nos depoimentos
30 DE JANEIRO DE 2017 ÀS 11:01 //
47 – O senador Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu que o conteúdo das delações premiadas homologadas pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, seja divulgado antes da realização das eleições para as Mesas Diretoras do Senado e da Câmara. Segundo ele, as duas Casas vivem uma situação "constrangedora", uma vez que poderá eleger parlamentares que poderão ser alvos de investigações e questionamentos junto ao próprio STF. "Estamos numa situação muito constrangedora neste processo", disse Requião em entrevista ao Broadcast do Estadão.
A ministra Cármen Lúcia homologou, nesta segunda-feira (30) as delações de 77 executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht, mas manteve o sigilo do conteúdo dos depoimentos. A eleição para a Mesa do Senado está prevista para acontecer nesta quarta-feira, dia 1º, enquanto a eleição para a Mesa da Câmara, deverá acontecer no dia seguinte.
O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), destacou que a divulgação dos acordos de colaboração premiada dos executivos da Odebrecht poderá atingir as cúpulas dos Três Poderes, e não apenas o Legislativo. Os principiais concorrentes às Mesas da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), já foram citados nos depoimentos antes da homologação das delações.