Se a morte de Teori Zavascki foi uma tentativa de "estancar a sangria" da Lava Jato, o tiro pode sair pela culatra; em sua capa deste domingo, o jornal O Globo informa que a ministra Cármen Lúcia estuda chamar para si a responsabilidade do caso e homologar todas as 77 delações da Odebrecht; ela só pode fazer isso até 31 de janeiro, dentro do recesso do Poder Judiciário, alegando a urgência do caso; esta saída foi defendida ontem pela Ordem dos Advogados do Brasil e por vários juristas; se Cármen Lúcia adotá-la, o novo relator da Lava Jato receberá as 77 delações, que Teori Zvascki pretendia tornar públicas, já homologadas
22 DE JANEIRO DE 2017 ÀS 05:12 //
247 – A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, estuda homologar as 77 delações da Odebrecht, que trazem acusações sérias contra Michel Temer e vários de seus ministros, ainda no recesso do Poder Judiciário.
Ou seja: se a morte de Teori Zavascki foi uma tentativa de "estancar a sangria" da Lava Jato, o tiro pode sair pela culatra.
Em sua capa deste domingo, o jornal O Globo informa que Cármen Lúcia estuda chamar para si a responsabilidade do caso e homologar todas as 77 delações da Odebrecht, mas ressalta que ela só pode fazer isso até 31 de janeiro, dentro do recesso do Poder Judiciário, alegando a urgência do caso.
Esta saída foi defendida ontem pela Ordem dos Advogados do Brasil e por vários juristas.
Se Cármen Lúcia, que não se deixou fotografar ao lado de Michel Temer no velório de Teori Zavascki, adotá-la o novo relator da Lava Jato receberá as 77 delações já homologadas e divulgadas à sociedade.