A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministra Cármen Lúcia, avalia a possibilidade de se fazer um recenseamento da população carcerária brasileira. O plano seria executado por técnicos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com o apoio do Exército.
O censo começou a ser debatido pela magistrada com as instituições no mês passado. Na manhã desta quarta-feira, ela se reunirá em seu gabinete com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes e depois segue para Manaus (AM), onde se encontrará os presidentes dos Tribunais de Justiça do Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte e Amazonas, onde uma rebelião no domingo causou a morte de quase 60 presidiários.
Uma das principais preocupações de Cármen Lúcia desde que assumiu o comando das duas instituições, no ano passado, a situação dos presídios não somente é também uma das principais atribuições do CNJ, responsável pela definição das políticas públicas relativas às penitenciárias.
Nessa terça-feira, a ministra recebeu na Corte o secretário-geral do CNJ, Julio Ferreira de Andrade, para uma reunião sobre o tema. (O Sul)