"Se a cada momento que alguém mencionar o nome de alguém isso passar a dificultar o governo, fica difícil", disse Michel Temer sobre as denúncias de corrupção envolvendo nomes do primeiro escalão do governo federal; Moreira Franco, responsável pelo Programa de Parcerias de Investimentos, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e o ex-ministro e senador Romero Jucá (PMDB-RR) foram citados em delação premiada de ex-executivo da Odebrecht como beneficiários de propinas pagas pela empreiteira; "O envolvimento dos nomes se deu, convenhamos, por enquanto, por uma simples afirmação. Se um dia se consolidarem, o governo verá o que fazer", completou Temer
18 DE OUTUBRO DE 2016 ÀS 10:42 /
247 – Em viagem ao Japão, Michel Temer disse nesta terça-feira 18 que o governo não pode ser paralisado a cada denúncia de corrupção envolvendo nomes do primeiro escalão. "Se a cada momento que alguém mencionar o nome de alguém isso passar a dificultar o governo, fica difícil", disse.
A declaração foi em referência à delação premiada do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Melo Filho, que afirmou à Justiça ter pago propina a Moreira Franco, responsável pelo Programa de Parcerias de Investimentos, além do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e também para o ex-ministro e senador Romero Jucá (PMDB-RR).
"O envolvimento dos nomes se deu, convenhamos, por enquanto, por uma simples afirmação. Se um dia se consolidarem, o governo verá o que fazer", completou Temer. Moreira Franco emitiu uma nota negando as acusações e, mais cedo, qualificou a denúncia contra ele como "uma mentira afrontosa".