Domingos José de Almeida e a República das Carretas
Nos anos que ocupou os ministérios da Fazenda e do Interior, Almeida preocupou-se em organizar as finanças e a estrutura da República Rio-grandense.
No dia 12 de novembro de 1836 em um decreto assinado pelo Presidente Interino, Gomes Jardim, foi criada a bandeira farroupilha. A moeda utilizada era a mesma do império, divididas ao meio e cunhada com um novo valor, determinado pela República. Os habitantes de outras províncias eram tratados como estrangeiros, podendo transitar pelo território rio-grandense, quem tivesse passaporte fornecido pela República. O Ministério da fazenda organizou a cobrança de impostos e taxas e também a administração das fazendas expropriadas. Sua organização metódica e habilidade em administrar os poucos recursos deram segurança e condições para que o presidente Bento Gonçalves e seus generais se dedicassem à guerra.
Domingos José de Almeida era mineiro, charqueador, que levava tropas de mulas do sul para vender em São Paulo, homem culto, fixou residência em Pelotas. Empresário bem sucedido, tornou-se um dos homens mais ricos do Rio Grande e possuiu um dos maiores acervos bibliográficos da província. Era proprietário de uma charqueada e de uma empresa naval de transporte. Incentivou a industrialização e a busca de novas alternativas, como a exploração da erva-mate na serra do Herval.
Em 1840 determinou a criação de uma planta para uma nova povoação na fronteira com a Argentina, que mais tarde veio a se tornar Uruguaiana. O objetivo era estabelecer uma vila de apoio ao comércio com Bueno Aires, já que as forças imperiais haviam tomado Pelotas, Rio Grande e Porto Alegre.
Toda vez que as capitais farrapas mudavam de lugar, lá ia o Ministro Almeida com suas carroças abarrotadas de documentos oficiais, foi o tempo da “República andarilha”.
Por blog do Rogério Bastos –
Fonte: Os Farroupilhas e suas façanhas
Domingos José de Almeida e a República das Carretas
No dia 12 de novembro de 1836 em um decreto assinado pelo Presidente Interino, Gomes Jardim, foi criada a bandeira farroupilha. A moeda utilizada era a mesma do império, divididas ao meio e cunhada com um novo valor, determinado pela República. Os habitantes de outras províncias eram tratados como estrangeiros, podendo transitar pelo território rio-grandense, quem tivesse passaporte fornecido pela República. O Ministério da fazenda organizou a cobrança de impostos e taxas e também a administração das fazendas expropriadas. Sua organização metódica e habilidade em administrar os poucos recursos deram segurança e condições para que o presidente Bento Gonçalves e seus generais se dedicassem à guerra.
Domingos José de Almeida era mineiro, charqueador, que levava tropas de mulas do sul para vender em São Paulo, homem culto, fixou residência em Pelotas. Empresário bem sucedido, tornou-se um dos homens mais ricos do Rio Grande e possuiu um dos maiores acervos bibliográficos da província. Era proprietário de uma charqueada e de uma empresa naval de transporte. Incentivou a industrialização e a busca de novas alternativas, como a exploração da erva-mate na serra do Herval.
Em 1840 determinou a criação de uma planta para uma nova povoação na fronteira com a Argentina, que mais tarde veio a se tornar Uruguaiana. O objetivo era estabelecer uma vila de apoio ao comércio com Bueno Aires, já que as forças imperiais haviam tomado Pelotas, Rio Grande e Porto Alegre.
Toda vez que as capitais farrapas mudavam de lugar, lá ia o Ministro Almeida com suas carroças abarrotadas de documentos oficiais, foi o tempo da “República andarilha”.
Por blog do Rogério Bastos –
Fonte: Os Farroupilhas e suas façanhasHábitos e costumes gauchescos:
O chimarrão tomando conta do cotidiano
As causas da Revolução Farroupilha
A República das Carretas – Barbosa Lessa
A Guerra dos Farrapos aconteceu entre 1835 e 1845. Tendo à frente o General Bento Gonçalves da Silva, reuniu uma plêiade de heróis como poucos já se viu: Davi Canabarro, Antonio de Souza Neto, Giuseppe e Anita Garibaldi, buscando a emancipação da província contra um Brasil cujo império intervinha de forma a comprometer gravemente a política econômica do Rio Grande do Sul.
Em 1836 implantou-se, na serra do Sudoeste, na cidade de Piratini (que tinha na época em torno de 1.000 habitantes), a capital da República Rio-grandense. O livro “República das Carretas”, de Barbosa Lessa, flagra que a verdadeira capital em certo momento teve de sair de sua seara nada fortalecida e postar-se em carretas, atravessando campos, cidades, comandadas pelo ministro da Fazenda e Interior Domingos José de Almeida – um herói cujas armas eram documentos, saber administrar, providenciar recursos para os rebeldes, e sofrer de saudades a distância da família, ou seja, um herói autenticamente moderno.
Fonte: MTG-RS