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Sartori acusa servidores da segurança de irresponsabilidade

Ao discursar na cerimônia de lançamento da 39ª Expointer, em Esteio, o governador José Ivo Sartori comentou a paralisação da segurança realizada pelos sindicatos que representam os servidores da Polícia Civil, Brigada Militar, Susepe, IGP e Corpo de Bombeiros em razão do novo parcelamento de salários; o gestor acusou o movimento de ter “conotações políticas” e os dirigentes sindicais de, “irresponsavelmente”, provocarem preocupação em toda a sociedade gaúcha

 

5 de Agosto de 2016 às 16:32 //

Ao discursar na cerimônia de lançamento da 39ª Expointer, em Esteio, nesta sexta-feira (5), o governador José Ivo Sartori comentou a paralisação da segurança realizada pelos sindicatos que representam os servidores da Polícia Civil, Brigada Militar, Susepe, IGP e Corpo de Bombeiros na quinta-feira (4) em razão do novo parcelamento de salários. O governador saudou a estratégia adotada pelo secretário de Segurança, Wantuir Jacini, e pelos chefes da Civil da BM para contornar a paralisação. Por outro lado, acusou o movimento de ter “conotações políticas” e os dirigentes sindicais de, “irresponsavelmente”, provocarem preocupação em toda a sociedade gaúcha.

“Sempre entendi que tanto marchas, quanto considerações, como palavras, como motivações, muitas vezes ajudam a criminalidade. Quero dizer que o comportamento da Brigada Militar, da Polícia Civil e de toda a segurança foi para impedir a criminalidade”, disse.

Assim como tinha feito antes da paralisação, Sartori voltou a dizer que a ação dos servidores era injustificada. “As paralisações do dia de ontem, é bom que se diga, nenhum governante deseja parcelar salários e ninguém do governo desejou isso. Isso não é um ato de vontade política”, disse, ressaltando ainda que as áreas da segurança, excetuando os servidores do IGP, tiveram os salários aumentados em sua gestão. “A segurança, juntamente com os professores, foi na verdade os únicos setores que receberam mudanças e alterações nos seus vencimentos. Todos os outros servidores do Executivo, ninguém teve reajuste”.

As categorias convocaram uma paralisação de 15 horas, entre 6h e 21h de quinta. Também realizaram uma manifestação, que iniciou em frente à Secretaria da Fazenda e foi encerrada em frente ao Palácio Piratini. Por temor de falta de policiamento, muitos estabelecimentos, como escolas, não abriram as portas. O comércio também alega que teve grandes perdas no dia pelo fato de parte da população ter evitado circular nas ruas.

Sul-21