Delator Fábio Cleto afirmou, em delação premiada na Lava Jato, que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tinha relação de "bastante proximidade" com a Odebrecht e pedia apoio para "praticamente todas as operações" de interesse da empreiteira; ele disse que Cunha recebeu R$ 42 milhões de propina da obra do chamado Porto Maravilha, obra por causa dos Jogos Olímpicos, que foi tocada pelo consórcio formado por Carioca Engenharia, Odebrecht e OAS
11 de Julho de 2016 às 05:00 //
247 – O ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto afirmou, em delação premiada na Lava Jato, que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tinha relação de "bastante proximidade" com a Odebrecht e pedia apoio para "praticamente todas as operações" de interesse da empreiteira.
Ele afirmou que Cunha recebeu R$ 42 milhões de propina da obra do chamado Porto Maravilha, obra por causa dos Jogos Olímpicos, que foi tocada pelo consórcio formado por Carioca Engenharia, Odebrecht e OAS.
Cleto confirmou a delação de donos da Carioca Engenharia, apontando que o total da vantagem indevida no empreendimento foi de R$ 52 milhões, paga em 36 parcelas.
Leia aqui reportagem de Aguirre Talento e Marcio Falcão sobre o assunto.