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Para não perder no STF, Anastasia recua e mantém prazo de defesa de Dilma

Relator na comissão do impeachment no Senado rejeitou a proposta que havia sido apresentada pela senadora Simone Tebet (PMDB-MS) para reduzir de 20 para 5 dias o prazo para a apresentação das alegações finais no processo; Simone já anunciou que não irá recorrer; julgamento volta então ao prazo anterior, sendo o relatório votado no dia 2 de agosto e o julgamento final até o dia 16 de agosto em plenário, durante as Olimpíadas, que começam dia 5 do mesmo mês; Raimundo Lira, presidente da comissão, disse que "reflexão filosófica" o levou a manter os prazos da defesa e acusação; derrota de Michel Temer com a rejeição ao aceleramento do impeachment

6 de Junho de 2016 às 17:09

247 – O Senado aprovou nesta segunda-feira 6 o rito da votação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O relator da Comissão do Impeachment no Senado, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), recuou e decidiu manter os prazos para apresentação das alegações finais da defesa e da acusação.

Na semana passada, a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) apresentou uma questão de ordem pedindo a antecipação da votação do impeachment de 2 de agosto para 13 de julho. Ela queria que o prazo para as alegações finais fosse reduzido de 20 para 5 dias.

O senador Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente do colegiado, disse que "reflexão filosófica" o levou a manter os prazos da defesa e acusação e a rejeitar a questão de ordem. Tebet já anunciou hoje que não irá recorrer da decisão de Lira. José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa de Dilma, já havia recorrido ao Supremo.

Com a decisão da comissão, o rito do impeachment foi mantido tal qual o processo de 1992 que afastou o ex-presidente Collor de Mello e o presidente interino, Michel Temer (PMDB), sofreu uma derrota, pois o processo não será mais acelerado.