Ministro do Planejamento, que fala em "estancar" a sangria da Operação Lava Jato, diz que não pensa em pedir demissão do cargo, mas que a decisão cabe ao presidente interino, Michel Temer; "É estancar a sangria da economia, do que está ocorrendo com o país, qual é a vantagem de mudança do governo. A Lava Jato era o âmago do governo, isso tem uma sangria econômica, social, política. A Lava Jato é importante, tem que investigar, mas tem de delimitar", afirmou, sobre o áudio; Temer, por sua vez, ainda analisa o que fazer em relação a Jucá
23 de Maio de 2016 às 09:19
247 – O ministro do Planejamento, Romero Jucá, disse que não tem motivos para pedir demissão do cargo após a divulgação do áudio de uma conversa sua com o ex-presidente da Tanspetro, Sérgio Machado, em que fala em "estancar" a sangria da Operação Lava Jato com uma mudança de governo.
"É estancar a sangria da economia, do que está ocorrendo com o país, qual é a vantagem de mudança do governo. A Lava Jato era o âmago do governo, isso tem uma sangria econômica, social, política. A Lava Jato é importante, tem que investigar, mas tem de delimitar", justificou Jucá, em declaração à Folha, que divulgou a conversa.
Segundo ele, porém, cabe ao presidente interino, Michel Temer, decidir se ele fica ou não no governo. Segundo reportagem de Andreza Matais, do Estadão, Temer ainda analisa o que fará com o ministro, que também é investigado na Lava Jato. Em entrevista à CBN, Jucá também disse que continuará trabalhando normalmente.
"Não tenho nada a esconder. Pretendo continuar trabalhando, fazendo o que tenho que fazer. Não mudo meu foco, não estou preocupado com isso. Não passo um minuto do meu dia pensando na Lava Jato. Estou gastando meu foco para retomar o crescimento do país", declarou.