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“Há um golpe institucional em curso”, diz Fontana

O deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) disparou contra o trabalho da Justiça na condução das investigações da Operação Lava Jato, que deflagrou a sua 24ª fase, na manhã desta sexta-feira (26), tendo como alvo o ex-presidente Lula; “Há um golpe institucional em curso”, disparou Fontana; “O que está ocorrendo ontem e hoje tem componente de luta política onde se tenta desestabilizar a presidenta Dilma. Desde outubro de 2014 abriu-se um conjunto de oportunidades intermináveis para cassar a presidenta e de preferência prender o presidente Lula”

4 de Março de 2016 às 12:06

Rio Grande do Sul 247 – O deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) disparou contra o trabalho da Justiça na condução das investigações da Operação Lava Jato, que deflagrou a sua 24ª fase, na manhã desta sexta-feira (26), tendo como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Há um golpe institucional em curso”, disparou Fontana, em entrevista a uma rádio. “O que está ocorrendo ontem e hoje tem componente de luta política onde se tenta desestabilizar a presidenta Dilma. Desde outubro de 2014 abriu-se um conjunto de oportunidades intermináveis para cassar a presidenta e de preferência prender o presidente Lula”.

De acordo com o parlamentar, as investigações estão sendo conduzidas para prejudicar só um partido e o governo. “Estou questionando a decisão de juiz Sérgio Moro de determinar a coerção coercitiva do ex-presidente porque não há nenhuma prova nem processo contra o ex-presidente.  Sérgio Moro está sendo seletivo”, destacou.

Fontana disse que "as investigações têm aberto canal de luta política pelo poder que instrumentaliza o processo de combate a corrupção que custará muito caro ao país".

O deputado lembrou que vários delatores disseram por várias vezes que a propina de Furnas foi destinada ao senador Aécio Neves e alimentado o Caixa 2 do PSDB, "mas que há grande lentidão nas investigações neste caso".  

Aécio foi acusado de ser o criador  do Mensalão em Furnas pelo doleiro Alberto Youssef. O tucano também é apontado como receptador de um terço da propina extraída da estatal, segundo depoimento do lobista Fernando Moura. E foi acusado de ser cobrador de propinas pelo entregador de recursos conhecido como Ceará.