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PGR não deve concordar com mais prazo para investigar Viana

Desconfiança da Polícia Federal em relação ao governador do Acre, Tião Viana (PT), e o laboratório Labogen foi considerada um tanto exagerada pela Procuradoria Geral da República, comandada por Rodrigo Janot, segundo o colunista Lauro Jardim; tendência é que a PGR não concorde com o aumento de prazo de 60 dias solicitado pela PF para apurar o caso

15 de Janeiro de 2016 às 10:58

 

247 – A Procuradoria Geral da República, comandada por Rodrigo Janot, não deve aceitar o pedido da Polícia Federal para que se estenda em mais 60 dias o prazo de investigação contra o governador do Acre, Tião Viana (PT).

Segundo o colunista Lauro Jardim, do Globo, a PGR teria considerado um tanto exagerada a desconfiança da PF sobre um suposto envolvimento de Viana com o laboratório Labogen, no âmbito da Operação Lava Jato.

Um procurador envolvido no caso, de acordo com o colunista, avalia que o novo fato pareceu um argumento da corporação apenas para pedir mais prazo e protelar o inquérito contra o governador petista.

O delegado Felipe Alcântara de Barros Leal quer ouvir Tião Viana, colher outro depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator na investigação, e inquirir Leonardo Meirelles, dono do laboratório.

Ele suspeita de um possível uso do Labogen paga pagamento indevido de alguma vantagem a Viana. Segundo Lauro Jardim, "a suspeita nasceu de uma minuta de apresentação institucional do Labogen, endereçada a Tião Viana, apreendida em uma operação de busca e apreensão".