Contratado para reforçar a equipe de defesa do ex-presidente Lula, Nilo Batista, um dos principais criminalistas do Rio de Janeiro, diz que sua estratégia será "mostrar movimentos processuais e as hipóteses fantasiosas" utilizadas para "criminalizar" o petista; "Há um esforço para a criminalização do ex-presidente", afirmou; “Estou certo de que, se Brizola fosse vivo, me diria para ajudá-lo”; Nilo Batista foi governador do Estado em 1994, quando Leonel Brizola (PDT) se afastou do cargo para concorrer à Presidência; e sondado por Lula, em 2003, para assumir uma vaga no STF; ele se junta aos advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira na defesa da família Lula
14 de Janeiro de 2016 às 05:11
47 – O ex-presidente Lula reforçou sua equipe de defesa com a contratação do advogado Nilo Batista. Um dos principais criminalistas do Rio de Janeiro, ele vai acompanhar as suspeitas sobre a família do ex-presidente em curso.
O filho caçula de Lula, Luis Cláudio Lula da Silva, dono da LFT Marketing, é investigado na operação Zelotes, pelo pagamento de R$ 2,4 milhões do escritório Marcondes & Mautoni, que fazia lobby para empresas automotivas.
Na Lava Jato, Lula também foi citado pelo delator Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, ligou, em delação premiada, sua nomeação para um cargo na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, em 2008, no governo Lula, a um empréstimo de R$ 12 milhões investigado na operação. Ele contou que Lula "decidiu indicar" seu nome para o novo cargo "como reconhecimento da ajuda do declarante [Cerveró]", ou seja, por ele "ter viabilizado a contratação da Schahin como operadora da sonda".
Nilo Batista foi governador do Rio de Janeiro em 1994, quando Leonel Brizola (PDT) se afastou do cargo para concorrer à Presidência. Também foi sondado por Lula, em 2003, para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
Segundo ele, sua estratégia será "mostrar movimentos processuais e as hipóteses fantasiosas" utilizadas para "criminalizar" o petista. "Há um esforço para a criminalização do ex-presidente", disse o advogado, em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’. “Estou certo de que, se Brizola fosse vivo, me diria para ajudá-lo”, acrescentou, segundo o colunista Ancelmo Gois.
Ele se junta aos advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira na defesa da família Lula (leia mais).
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