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Dilma se encontra com Cunha e pede “harmonia”

Durante uma hora de encontro, a presidente Dilma Rousseff pediu ao presidente da Câmara que trabalhe "em harmonia" com o Palácio do Planalto a fim de superar a crise econômica e política do País; este foi o primeiro encontro dos dois desde que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou seu rompimento com o governo, em julho; após a reunião, o peemedebista declarou a jornalistas ser contra o Congresso devolver a proposta de orçamento para 2016, que prevê um déficit de R$ 30 bilhões nas contas públicas; "Não é porque se propôs um deficit que o Orçamento tem que ser devolvido. Tenho uma posição bem diferente. O governo tem que sinalizar que a dívida não vai aumentar", disse

 

1 de Setembro de 2015 às 17:36

 

247 – A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta terça-feira 1º por cerca de uma hora com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os dois não se encontravam desde que Cunha anunciou seu rompimento com o governo, em julho.

Na reunião, Dilma pediu para que Cunha trabalhe "em harmonia" com o Palácio do Planalto a fim de que o País enfrente as atuais crises política e econômica. O convite para o encontro havia sido feito ontem por Dilma, mas Cunha estava em Nova York.

A presidente pediu para que o deputado evite votar matérias que aumentem as despesas do governo, prejudicando ainda mais a situação econômica do Brasil. É hora de trabalhar pelo bem do País, ressaltou a presidente.

Depois do encontro, Cunha declarou a jornalistas ser contra a devolução, pelo Congresso Nacional, da proposta do governo do Orçamento de 2016, apresentado ontem pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento), e que prevê um déficit de R$ 30 bilhões nas contas públicas.

"Não é porque se propôs um deficit que o Orçamento tem que ser devolvido. Tenho uma posição bem diferente. O governo tem que sinalizar que a dívida não vai aumentar", disse Cunha. A oposição tem atuado para que o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), devolva o projeto.

O presidente da Câmara declarou ainda que o momento é de encontrar alternativas para cobrir o rombo no Orçamento, mas sem aumento de impostos. "Sou contra [aumento de impostos] e acho que essa é, por acaso, é uma posição do meu partido", disse.