Deputada federal pede a substituição de toda a diretoria da estatal, a começar pela presidente, Graça Foster; segundo Luciana Genro (PSOL-RS), a revelação da ex-gerente Venina Velosa da Fonseca, de que alertou a executiva sobre irregularidades na empresa em 2009, "colocam a crise da maior estatal brasileira dentro do gabinete de Maria das Graças Foster"
13 de Dezembro de 2014 às 12:13
247 – A crise da Petrobras, agravadas com a denúncia da ex-gerente Venina Velosa da Fonseca, chega ao "gabinete de Maria das Graças Foster", presidente da estatal, afirma a deputada Luciana Genro (PSOL-RS). Ex-candidata à presidência, ela defende a "imediata destituição" de toda a diretoria da companhia, "a começar por Graça Foster". Para Luciana, "o Brasil tem o direito de saber todos os envolvidos na corrupção da Petrobrás, todos os políticos e partidos beneficiados pelo esquema, sejam da base aliada do governo Dilma, sejam da oposição de direita, liderada por Aécio".
Leia abaixo a nota da deputada:
Petrobrás: Demissão de Graça Foster e plena investigação pelo MPF
As denúncias da geóloga Venina Velosa da Fonseca, que foi gerente da Diretoria de Abastecimento da Petrobrás à época da gestão de Paulo Roberto Costa, reveladas pelo jornal Valor, colocam a crise da maior estatal brasileira dentro do gabinete de Maria das Graças Foster, presidenta da Petrobrás e mulher de confiança de Dilma.
É necessária a imediata destituição de toda diretoria da Petrobrás, a começar por Graça Foster, e intervenção do Ministério Público Federal, como forma de garantir a plena investigação desse esquema bilionário de corrupção, que tem financiado os principais partidos do regime político brasileiro.
O Brasil tem o direito de saber todos os envolvidos na corrupção da Petrobrás, todos os políticos e partidos beneficiados pelo esquema, sejam da base aliada do governo Dilma, sejam da oposição de direita, liderada por Aécio.