Senadora Ana Amélia (PP-RS) reclamou da demora na análise do que chamou de “provocação” do Sindicato dos Bancários local; segundo ela, somente na quarta-feira o tribunal eleitoral decidiu pelo arquivamento de uma denúncia de que ela teria omitido uma propriedade em sua declaração de bens; a parlamentar explicou que o bem foi deixado por seu marido, morto em 2011, e ainda consta de espólio
Agência Senado – A senadora Ana Amélia (PP-RS), que foi candidata a governadora no Rio Grande do Sul, lamentou episódios da campanha eleitoral em seu estado. Ela criticou, por exemplo, a demora da Justiça Eleitoral na análise do que chamou de “provocação” do Sindicato dos Bancários local.
Segundo a senadora, somente na quarta-feira (5) o tribunal eleitoral decidiu pelo arquivamento de uma denúncia de que ela teria omitido uma propriedade em sua declaração de bens. Ana Amélia explicou que o bem foi deixado por seu marido, morto em 2011, e ainda consta de espólio.
Ela criticou o Sindicato dos Bancários e manifestou temor de que o financiamento exclusivamente público de campanha – proposta como parte de uma eventual reforma política – provoque ainda maiores prejuízos a candidatos que não forem apoiados por sindicatos e movimentos sociais.
– Há um lado que faz tanta força pela doação pública de campanha. Pensem bem! Eu não teria um sindicato, mas há candidatos que têm vários sindicatos. Não um, mas dez, vinte, trinta, quarenta movimentos sociais juntos. E o sindicato tem dinheiro público, recebe dinheiro público, seja de trabalhadores, seja de empregadores – questionou.
Ana Amélia ressaltou que continuará cumprindo seu dever como senadora, atuando em temas como as novas regras para as dívidas dos estados (PLC 99/2013), que devem permitir a redução do endividamento do Rio Grande do Sul. Ela mencionou também o reconhecimento da sociedade em relação a projetos de sua autoria que beneficiaram pessoas com câncer.
