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Aécio propõe “pacto” para “oposição revigorada”

Em reunião da Executiva Nacional do PSDB, senador se consolida como líder de uma oposição mais dura no segundo mandato da presidente Dilma; ele discursou aos tucanos: "Nós estamos a partir de hoje selando aqui um pacto de uma oposição revigorada e vitoriosa, porque disputamos essas eleições falando a verdade"; "Tão importante quanto governar é fazer oposição", ressaltou, um dia depois de ter sido ovacionado ao chegar no Senado; ele prometeu ainda fazer oposição com a "mesma determinação" que se preparou para ser candidato ser presidente durante a campanha e disse que "a oposição brasileira hoje não precisa de um líder", pois "tem na alma de milhões de brasileiros a indignação"

 

5 de Novembro de 2014 às 15:40

247 – Um dia depois de ter sido recebido por militantes com gritos de "presidente" e "fora PT" ao chegar no Senado, o candidato à presidência derrotado no segundo turno, Aécio Neves, convocou hoje os partidos da oposição a formarem um "pacto", a fim de trabalharem em uma "oposição revigorada e vitoriosa" contra o segundo governo da presidente Dilma Rousseff.

"Nós estamos a partir de hoje selando aqui um pacto de uma oposição revigorada e vitoriosa, porque disputamos essas eleições falando a verdade", discursou Aécio na abertura da reunião da Executiva Nacional do PSDB. "Tão importante quanto governar é fazer oposição", acrescentou.

Apesar de assumir o papel de líder contra o governo Dilma, declarou que a liderança não é necessária, pois a oposição é formada também por milhões de brasileiros. "Com a mesma determinação que me preparei para encarar a candidatura, eu me preparei para fazer oposição. A oposição brasileira hoje não precisa de um líder, ela tem na alma de milhões de brasileiros a indignação".

O senador tucano voltou a criticar duramente a campanha do PT, segundo ele cheia de "infâmia" e "mentira". "As eleições deste ano tiveram marcas muito claras, distintas, uma delas protagonizada por nossos adversários. A campanha da infâmia, da mentira, da utilização sem limites da máquina pública como objeto de poder".

"Pelo menos cumpriram a palavra, disseram que iam fazer o diabo nas eleições, o diabo se envergonharia de muitas coisas que foram feitas durante essas eleições", acrescentou, em referência a frase dita por Dilma no ano passado, de que iria fazer "o diabo na eleição".