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Presidente do Tribunal de Justiça assumiu o governo do RS nesta segunda-feira

 

Presidente do TJ assume governo do Estado preocupado com ocupações irregulares

Desembargador José Aquino de Camargo comandará o Estado devido à licença de Tarso Genro para atividades de campanha

Ato de transmissão do cargo de Governador para o Presidente do Tribunal de Justiça do RS, Desembargador José Aquino Flores de Camargo. Foto: Caroline Bicocchi/Palácio Piratini

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, assumiu, na manhã desta segunda-feira, o cargo de governador do Estado no lugar de Tarso Genro, que se licenciou para atividades de campanha. Camargo comandará o Estado por 20 dias, até 6 de outubro, quando ocorre o primeiro turno das eleições.

O governador em exercício garantiu que vai manter as políticas públicas implementadas por Tarso Genro que, segundo ele, é quem detém a legitimidade eleitoral. “A minha postura política no momento é de manter a regularidade e as políticas públicas que forma determinadas pela população. E o respeito a isso significa respeitar as políticas que estão no programa no atual governo. Pois nossa legitimidade vem da Constituição; a legitimidade por eleição está com o governador [Tarso]”, afirmou Camargo.

O governador em exercício afirmou ainda que sua principal preocupação como governador é com as possíveis desocupações de terrenos que podem ser determinadas pela Justiça. Segundo ele, a Brigada Militar vai cumprir todas as ordens judiciais, mas o Estado tem dever de encontrar moradia para os sem-teto.

“A postura da Brigada Militar será do comando e o comando será de respeitar a ordem judicial. Mas não se pode também de forma irresponsável varrer as pessoas. E eu sei que existem algumas desocupações previstas para este período, por isso essa é uma das grandes preocupações”, disse o governador em exercício.

Camargo é o terceiro na linha de sucessão do Executivo estadual. Ele assumiu porque o vice-governador Beto Grill e o presidente da Assembleia Legislativa, Gilmar Sossella, disputam as eleições de outubro e não podem assumir o Executivo estadual seis meses antes do pleito.