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Beto: ‘compra do avião não é problema do PSB’

"Isso está bastante claro. A compra do avião não é um problema nosso. Deve-se buscar os proprietários, que têm nome, sobrenome e endereço. Os custos [do uso do avião] serão lançados na prestação de contas do Eduardo Campos", afirmou o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), tentando blindar a candidatura de Marina Silva da polêmica sobre o jato fantasma; quanto ao incentivo dado pelo então governador de Pernambuco a empresa envolvida no caso, disse: "Nós estamos em 2014, o benefício foi em 2011. Fazer um link entre os casos pode ser ilação"; empresários que assumiram a operação foram favorecidos por Eduardo Campos, que foi o primeiro a testar a aeronave que caiu em Santos no dia 13

 

29 de Agosto de 2014 às 07:24

 

247 – Vice na chapa do PSB à Presidência, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) tentou blindar a candidata Marina Silva nesta quinta-feira (28) das suspeitas envolvendo o avião que caiu em Santos com o comitê de Eduardo Campos "não são problema" do partido.

Beto assumiu a dianteira do caso, para desvincular a candidata da polêmica do jato fantasma: "Isso está bastante claro. A compra do avião não é um problema nosso. Deve-se buscar os proprietários, que têm nome, sobrenome e endereço. Os custos [do uso do avião] serão lançados na prestação de contas do Eduardo Campos", afirmou após visita à Fenasucro (evento do setor sucroenergético).

Um inquérito da Polícia Federal apura que o Citation PR-AFA em que Campos morreu foi objeto de pagamentos de R$ 1,7 milhão à usina AF Andrade por seis CNPJs, em 16 transferências. No grupo de empresas, aparece a Geovane Pescados, que seria uma peixaria na periferia de Recife, mas é fantasma, com doação de R$ 15,5 mil. Já a Leite Imobiliária, que pertenceria ao dono de factoring Eduardo Ventola, fez pagamento de R$ 710 mil. Ele seria o principal pagante pelo avião.

Marina Silva também viajou na aeronave. O procedimento é irregular e fere lei eleitoral.

Quanto ao incentivo que o então governador de Pernambuco deu a empresa envolvida na compra do avião, ele tentou minimizar:
"Nenhum governo está proibido de dar incentivo fiscal para qualquer setor. Nós estamos em 2014, o benefício foi em 2011. Fazer um link entre os casos pode ser ilação."