A Cooperativa Pia aguarda ser notificada pelo Ministério Público Estadual para apresentar laudos externos que comprovariam que não havia traços de álcool etílico nos lotes apontados como contaminados pelo Ministério da Agricultura (Mapa). De acordo com o diretor Jeferson Adonias Smaniotto, a cooperativa tomou medidas preventivas, seguindo orientações do SIF. Além da retirada de produtos do mercado, foram feitos exames na Univates e no Alac, ambos laboratórios credenciados pelo ministério. Além disso, a cooperativa afastou o transportador e os agricultores que
possam estar envolvidos na fraude. “Temos toda a tranquilidade de que o produto não continha nenhum elemento estranho ou oferece risco a  saúde das pessoas”, afirmou Smaniotto.

Para o presidente da Ocergs, VergÍlio Perius, são casos isolados e que provavelmente ocorreram no transporte. Ele contudo admite ser preciso melhorar a tecnologia para maior abrangência dos testes feitos nas plataformas de recebimento, inferior a dos laboratórios. Perius também criticou o modelo de fiscalização do Ministério da Agricultura. Para ele, o controle público deveria deveria ocorrer nas propriedades, diariamente nas plataformas e também no transporte.

“Precisamos triplicar o número de fiscais no Estado, temos que aperfeiçoar nossa fiscalização no Brasil” Neste
momento, a sua maior preocupação é com o dano a imagem do setor, que vinha ganhando consumidores na esteira das fraudes detectadas em empresas nas Operações Leite Compen$ado. “Nossa orientação as empresas é agira rápido e com transparência, prestar esclarecimentos à população para evitar. Dados da Ocergs indicam que setor recebe aproximadamente 63% da produção de leite gaúcho, ao redor de 6,3 milhões de litros, em 11 plantas.

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