"Estamos convencidos de que a legislação eleitoral, quando acabou com a verticalização, pode abrir espaço para colocar nosso candidato na propaganda. Nossas lideranças já se manifestaram pela neutralidade do PP. E é isso que nós queremos. Não é um problema da Dilma, do Aécio, do Eduardo Campos, é um problema da neutralidade que, eticamente, politicamente, é o mais correto", disse a senadora Ana Amélia, que disputará o governo do Rio Grande do Sul
247 – Confirmada nesta sexta-feira (27) formalmente com as convenções do PP, PSDB e Solidariedade, a aliança que tem a senadora Ana Amélia Lemos (PP) como candidata ao governo do Rio Grande do Sul não garantirá espaço ao senador Aécio Neves (PSDB) na campanha no Estado. A senadora, que participou das três convenções, demonstrou cautela quanto à presença de Aécio na propaganda eleitoral da aliança ou em comícios da coligação.
"Estamos convencidos de que a legislação eleitoral, quando acabou com a verticalização (em 2006), pode abrir espaço para colocar nosso candidato na propaganda. Nossas lideranças já se manifestaram pela neutralidade do PP. E é isso que nós queremos. Não é um problema da Dilma, do Aécio, do Eduardo Campos, é um problema da neutralidade que, eticamente, politicamente, é o mais correto. O fim da verticalização nos permite essa liberdade, mas se não for entendido dessa forma depois vamos pensar no que fazer", disse ela.
A aliança no Rio Grande do Sul, articulada desde 2013 por Aécio Neves e confirmada em maio passado, perdeu força porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta sexta-feira pedido de liminar pela suspensão da convenção nacional do PP, que confirmou apoio à reeleição de Dilma. O pedido foi feito por um grupo de dissidente do PP, liderado pela senadora Ana Amélia.