Presidenciável Eduardo Campos, que será oficializado candidato neste sábado, anunciou ação judicial contra a substituição do ministro dos Transportes; na semana passada, César Borges foi trocado por Paulo Sergio Passos pela presidente Dilma Rousseff, atendendo a um pedido da bancada do PR, que, assim, oficializou seu apoio à reeleição; "A troca de um ministério por tempo de TV não foi feita de forma escondida. Foi pública. Foi mostrada na TV. Nós entramos com a ação na Justiça para apurar aquilo que é fácil provar. Não podemos ser cúmplices do fisiologismo e da barganha", disse ele
28 de Junho de 2014 às 08:14
247 – Prestes a se tornar candidato oficial do PSB à presidência da República, na convenção que será realizada neste sábado, o ex-governador Eduardo Campos anunciou uma ação judicial contra o governo Dilma Rousseff, motivada pela troca do ministro dos Transportes — na semana passada, saiu Cesar Borges, entrou Paulo Sergio Passos, o que garantiu o apoio do PR à reeleição da presidente Dilma.
"A troca de um ministério por tempo de TV não foi feita de forma escondida. Foi pública. Foi mostrada na TV. Nós entramos com a ação na Justiça para apurar aquilo que é fácil provar. Não podemos ser cúmplices do fisiologismo e da barganha", disse ele. Ontem, em campanha no Piauí, ele defendeu sua candidatura. "Chegou a hora do Brasil ser mudado, mas essa mudança precisa preservar as conquistas que já tivemos como o programa “Bolsa Família”, “Minha Casa, Minha Vida”, “ProUni” e “Pronaf”. Tudo isso a gente tem que cuidar com o máximo de atenção".
O político pernambucano voltou a bater na tecla de que a presidente Dilma estaria entregando um governo pior do que recebeu. "O governo Dilma parou a sua economia e fez crescer a corrupção no país. A gente tem que deixar bastante claro que as coisas boas foram conquistas. Eu e a Marina fomos o início de Lula e participamos da construção desses projetos. Não adianta agora fazer terrorismo dizendo que vai se perder isso ou aquilo se efetivamente os eleitores não votarem neles".