O deputado peemedebista Giovani Feltes (à esq) está convicto de que a escolha de Catarina Paladini, do PSB (à dir) para ser o relator da CPI da Energia Elétrica aconteceu dentro do que determina o Regimento Interno da Assembleia Legislativa; Feltes encaminhou à CCJ o seu parecer que é contrário ao requerimento que questionava o voto de minerva do presidente da CPI, Lucas Redecker (PSDB), desempatando a votação em favor do socialista
15 de Abril de 2014 às 11:44
Agência de Notícias ALRS – O deputado Giovani Feltes (PMDB) está convicto de que a escolha de Catarina Paladini (PSB) para ser o relator da CPI da Energia Elétrica aconteceu dentro do que determina o Regimento Interno da Assembleia Legislativa. Feltes encaminhou nesta segunda-feira (14) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o seu parecer que é contrário ao requerimento que questionava o voto de minerva do presidente da CPI, Lucas Redecker (PSDB), desempatando a votação em favor do socialista. Marlon Santos (PDT) era o outro pretendente.
O impasse vem se refletindo nos trabalhos da Comissão instalada no mês passado com o objetivo de apurar a precariedade dos serviços prestados pelas concessionárias de energia aos consumidores gaúchos. A Bancada do PT, além de substituir a participação do deputado Altemir Tortelli, vem se ausentando das reuniões da CPI contrariada com a escolha do relator.
No seu parecer, Feltes ressalta que as votações no âmbito das CPI´s ocorrem de maneira distante à eleição da Mesa Diretora, onde o deputado mais idoso sai vencedor quando houver empate nas votações. Este era a principal argumentação no requerimento apresentado pelo deputado Ciro Simoni (PDT). ”Está claro que nas Comissões Temporárias, o voto de desempate caberá ao presidente”, resumiu o peemedebista.