Estado que aparece entre os mais endividados do país foi autorizado a contratar empréstimo de US$ 200 milhões para financiar o Programa de Consolidação do Equilíbrio Fiscal para o Desenvolvimento Econômico e Social do estado (Proconfis RS II); senadora Ana Amélia (PP-RS) explicou que o dinheiro será como um remédio ministrado a um paciente terminal, que só respira por aparelhos
20 de Fevereiro de 2014 às 06:49
Agência Senado – O Senado aprovou nesta quarta-feira (19) operações de crédito do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Rio Grande do Sul e o Paraná. Durante a discussão da matéria, senadores reclamaram dos juros cobrados pelo Tesouro Nacional e, no caso do Paraná, ainda houve debate sobre a eficiência da administração do estado.
O Rio Grande do Sul, estado que aparece entre os mais endividados do país, foi autorizado a contratar empréstimo de US$ 200 milhões com o BID para financiar o Programa de Consolidação do Equilíbrio Fiscal para o Desenvolvimento Econômico e Social do estado (Proconfis RS II).
A senadora Ana Amélia (PP-RS) explicou que o dinheiro será como um remédio ministrado a um paciente terminal, que só respira por aparelhos – em analogia à situação das contas do estado e uma situação que beira a falência.
Durante a discussão do Projeto de Resolução do Senado (PRS) 4/2014, que autoriza o empréstimo, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) reclamou do “absurdo” que é o estado ter de buscar dinheiro no exterior para pagar os “juros escorchantes” cobrados pelo Tesouro Nacional. Ele cobrou a votação do projeto que muda o indexador da dívida dos estados (PLC 99/2013), que, segundo acordo de líderes, deve acontecer até março.
– Precisamos reagir em defesa de nossos estados e parar essa política suicida.