Texto assinado pelo Instituto Teotônio Vilela, ligado ao partido, diz que a presidente "foi a Davos e não cumpriu o prometido; em Lisboa, protagonizou uma escala ruidosa e caríssima para os cofres públicos e, em Cuba, deu aos companheiros, com dinheiro brasileiro, o que no Brasil seu governo não consegue entregar"; tucanos atacam: "Foram rolezinhos de amargar"
29 de Janeiro de 2014 às 16:58
247 – O PSDB acusa a presidente Dilma Rousseff, em texto publicado no site do partido nesta quarta-feira 29, de fazer ‘rolezinhos’ em "vários países mundo afora nos últimos dias". Assinado pelo Instituto Teotônio Vilela, ligado à legenda, o artigo diz que Dilma foi a Davos, na Suíça, onde participou do Fórum Econômico Mundial, "e não cumpriu o prometido". "Em Lisboa, protagonizou uma escala ruidosa e caríssima para os cofres públicos e, em Cuba, deu aos companheiros, com dinheiro brasileiro, o que no Brasil seu governo não consegue entregar". Texto ataca: "foram rolezinhos de amargar".
O partido acusa o Planalto de cometer uma "mentira deslavada" no que diz respeito à viagem de Dilma a Portugal, onde Dilma passou o fim de semana antes de partir para Havana. Além disso, acusa o governo de "falta de transparência" por não ter divulgado a agenda oficial da presidente. "Desde o ano passado, os gastos com as viagens presidenciais são tratados como segredos de Estado, protegidos por espessa confidencialidade. Por quê?", questiona o texto do ITV.
Os tucanos lançam a desconfiança de que a presidente, apesar de ter esclarecido que pagou o jantar no luxuoso restaurante Eleven, na capital portuguesa, com seu próprio dinheiro, pode ter usado dinheiro público para quitar as despesas. Segundo o texto, "o sigilo imposto aos gastos realizados nas viagens da presidente" não nos permitirá saber isso, assim como não esclarecerá se a hospedagem da presidente não custou mais de R$ 27 mil no Four Season Ritz.
"Se quer que seus rolezinhos não se transformem em escândalos, a presidente deveria tornar já transparentes, e ao alcance de qualquer consulta, os gastos que seus deslocamentos pelo mundo incorrem aos cofres públicos. Mas, se prefere viver sob o manto do sigilo, seu lugar só pode ser um: fora da vida pública", critica o PSDB.