O Sindicato das Empresas de Ônibus (Seopa) de Porto Alegre abriu uma ação na justiça acusando a greve dos rodoviários de ser abusiva e ilegal; de acordo com o sindicato, a categoria descumpriu a determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que estipulou a circulação de 70% da frota durante os horários de pico; desde a última terça-feira, nenhum coletivo anda pelas ruas de Porto Alegre
29 de Janeiro de 2014 às 15:18
Rio Grande do Sul 247 – O Sindicato das Empresas de Ônibus (Seopa) de Porto Alegre abriu uma ação na justiça, na qual acusa a greve dos rodoviários de ser abusiva e ilegal. De acordo com o sindicato, a categoria descumpriu a determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que estipulou a circulação de 70% da frota durante os horários de pico.
Quando a greve foi iniciada, na última segunda-feira (27), a porcentagem de ônibus que circulavam na capital era de 30%. Entretanto, na terça-feira (28), a noite, após a determinação da TRT de aumentar a frota para 70% nos horários de pico, os trabalhadores optaram pela paralisação total. Desde o início da manhã da quarta-feira, nenhum coletivo anda pela Capital.
De acordo com a denúncia da Seopa, apesar de alguns trabalhadores terem comparecido ao trabalho para cumprirem a agenda, os motoristas e cobradores foram impedidos de realizarem as atividades por membros do sindicato da classe trabalhadora.
Com a greve, os trabalhadores esperam conseguir 14% de aumento de salário, reajuste no vale-alimentação de R$ 16 para R$ 20 e manutenção no plano de saúde sem desconto no salário. As empresas do setor oferecem 5,56% e pedem coparticipação financeira dos empregados no plano de saúde.