Conforme anunciado ontem pelo 247, o governo federal cumpriu sua meta fiscal de 2013, com o superávit próximo a R$ 75 bilhões; informação foi dada no início desta tarde pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega; "descontrole fiscal" era uma das críticas mais frequentes da oposição à política econômica; Mantega também previu bons números em 2014 e disse que o governo manterá os gastos sob controle, apesar das eleições
3 de Janeiro de 2014 às 13:04
247 – Caiu, como anunciado ontem pelo 247, o último pilar da "guerra psicológica" de setores da oposição contra a política econômica (leia mais aqui). O superávit primário do governo federal (receitas menos despesas, excluídos gastos com juros), foi próximo a R$ 75 bilhões, conforme anunciou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Abaixo, notícia da Reuters:
Brasil terá um "bom resultado fiscal" em 2014, diz Mantega
BRASÍLIA, 3 Jan (Reuters) – O Brasil terá um "bom resultado fiscal" em 2014 e o governo continuará fazendo um esforço para manter os gastos sob controle, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta sexta-feira.
Ele previu que a economia brasileira terá um desempenho melhor neste ano, beneficiado por uma economia internacional mais sólida.
O ministro também anunciou que os investimentos no Brasil cresceram cerca de 6,5 por cento em 2013, e devem ter ficado acima de 19 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Ele acredita que as concessões irão impulsionar os investimentos no país em 2014.
(Por Leonardo Goy)
3 Jan (Reuters) – O governo central, composto pelo Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central, cumpriu a meta fiscal de 2013, com um superávit primário em torno de 75 bilhões de reais, anunciou nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"Fizemos um pouco a mais que 1,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em superávit no governo central", disse o ministro em entrevista coletiva em Brasília.
A situação fiscal brasileira tem preocupado os investidores, que avaliam que por conta dos gastos públicos, o Banco Central terá que apertar ainda mais a política monetária para conter a inflação.
O cumprimento da meta do setor público consolidado, segundo o ministro, depende do resultado dos Estados e municípios, que será conhecido no fim do mês, acrescentou o ministro, que ressaltou que o resultado do governo central foi possível por causa do aumento da arrecadação.
(Por Leonardo Goy)