Ex-senadora Marina Silva prega clima de sintonia total com o governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos; "A tese de que ‘Marina está na frente de Eduardo nas pesquisas e vão ficar se engalfinhando em uma luta de titãs’ não prevaleceu. Se quiséssemos disputar o lugar de candidato teríamos ido para o PPS e não vir atrapalhar a vida do governador que estava fazendo seu movimento", disse Marina na festa de filiação da ex-ministra do STJ Eliana Calmon, que será candidata ao Senado pelo PSB
19 de Dezembro de 2013 às 17:22
Bahia 247 – Ex-senadora Marina Silva sepultou (pelo menos em discurso) qualquer possibilidade de ser candidata a presidente da República em 2014. Depois de ver frustrada a criação de seu partido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Rede Sustentabilidade, ela ingressou no PSB de Eduardo Campos e não cessam as especulações em torno de um possível conflito de interesses com o governador de Pernambuco.
"A tese de que ‘Marina está na frente de Eduardo nas pesquisas e vão ficar se engalfinhando em uma luta de titãs’ não prevaleceu. Se quiséssemos disputar o lugar de candidato teríamos ido para o PPS e não vir atrapalhar a vida do governador que estava fazendo seu movimento", disse Marina na festa de filiação da ex-ministra do STJ Eliana Calmon, que será candidata ao Senado pelo PSB.
Marina Sailva disse ainda que não tem "como objetivo de vida ser presidente do Brasil" e que quando foi dialogar com o PSB "sabia que estava conversando com um partido que tinha candidato".
A ex-senadora garantiu que não vai fazer "a velha prática da oposição pela oposição, que só vê defeitos mesmo quando as virtudes saltam à vista" e da "situação pela situação, que só vê defeitos mesmo quando as virtudes saltam à vista". "Nós queremos ter outra posição, outra atitude política, e é isso que nós estamos fazendo".