Em Sergipe, onde receberá o título de cidadão do Estado, o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, volta a defender investimentos mais justos para o Nordeste, reconhece importância dos governos Lula e FHC e critica a presidente Dilma; "a gente precisa fazer a mudança, respeitando todos, mas oxigenando, renovando e viver um novo ciclo, colocando o Nordeste não apenas no discurso, mas na prática, de forma concreta, como já sentimos há pouco tempo atrás a presença de um governo que gosta da gente, que nos trata como pessoa humana, que não nos olha apenas como eleitor", disse
22 de Novembro de 2013 às 08:38
Valter Lima – Sergipe 247 – Em Sergipe, onde receberá nesta sexta-feira (22) o título de cidadão do Estado, o governador Eduardo Campos (Pernambuco), presidenciável do PSB, começou cedo a agenda de atividades. Em entrevista ao radialista George Magalhães (Atalaia FM), nesta manhã, Campos afirmou que o "Nordeste já deu muito ao país e não pode mais sobreviver de favores e migalhas, mas mostrar a capacidade da sua gente".
"O Nordeste merece receber investimentos diferenciados em infraestrutura, saúde, educação. Nós devemos nos unir para ter força politica e, efetivamente, reverter as desigualdades. O Brasil não pode adiar o esforço em adiar a redução das desigualdades sociais do Nordeste", ressaltou.
Campos disse que é preciso dar continuidade ao ciclo de transformações iniciado pelo ex-presidente Lula. E ressaltou a importância da estabilidade econômica alcançada no governo de Fernando Henrique Cardoso. Disse que estas conquistas estão colocadas em risco atualmente, numa crítica à presidente Dilma Rousseff, mesmo sem citá-la diretamente.
"Há clareza nos quatro cantos do país que a gente precisa melhorar a política. Precisa ter clareza que aquele arranjo que está em Brasília não vai nos levar a dias melhores. Sabemos que daquela mata ali não sai coelho. A gente precisa fazer a mudança, respeitando todos, mas oxigenando, renovando e viver um novo ciclo, colocando o Nordeste não apenas no discurso, mas na prática, de forma concreta, como já sentimos há pouco tempo atrás a presença de um governo que gosta da gente, que nos trata como pessoa humana, que não nos olha apenas como eleitor. O Brasil está andando de lado e não para frente. Precisa melhorar os serviços públicos", afirmou.