Segundo o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), cotado como eventual presidenciável da legenda, são mais do que remotas as chances de que o PDT tenha uma candidatura própria ao Palácio do Planalto, em 2014; o motivo seria o acordo já fechado entre Carlos Lupi, presidente do partido, e a presidente Dilma Rousseff
21 de Outubro de 2013 às 08:08
247 – O senador Cristovam Buarque (PDT/DF) não acredita numa candidatura própria do PDT ao Palácio do Planalto em 2014, embora seja citado frequentemente como eventual presidenciável. É o que ele afirma em entrevista ao jornalista Fábio Brandt, do Valor Econômico (leia aqui).
Segundo Cristovam, o partido, presidido por Carlos Lupi, já está fechado com a presidente Dilma Rousseff e ele não abrirá uma dissidência interna, a respeito do tema. "Vai parecer que estou aí na busca da Presidênciaa qualquer custo", diz ele, que também descrê do lançamento de outro nome, como o senador Pedro Taques (PDT/MT). "O PDT não vai ter candidato.""
Embora discorde do acordo fechado por Lupi, ele afirma que não mudará de partido, como fez o deputado Miro Teixeira, que migrou do PDT para o Pros. "Não sei o que é esse Pros. A gente não sabe o que é nenhum partido, os novos e os velhos. Eu propus um dia desses, e apanhei muito por isso, que estava na hora de todos os partidos serem suspensos e serem criados novos, com unidade ideológica e moral, que hoje nenhum tem. Continuo mantendo isso. Precisava ter uma moratória de seis meses… Agora não, porque está perto da eleição".
Cristovam, no entanto, elogiou a aliança entre Eduardo Campos, do PSB, e Marina Silva, da Rede. "Melhora muito o debate. Espero que eles consigam construir uma proposta. Tenho muita simpatia".