Para Ana Amélia (PR-RS), essa é uma maneira de evitar que a agricultura fique refém da concentração do mercado e de políticas pouco consistentes. Ela lembrou o fato de que a valorização do dólar afeta os custos, com fertilizantes e defensivos, que vêm de fora do país
9 de Agosto de 2013 às 07:17
Agência Senado – A senadora Ana Amélia (PP-RS) afirmou nesta quinta-feira (8) que tanto o setor privado quanto o setor público precisam adotar ações para a tornar a agricultura brasileira mais inovadora e mais competitiva. Para ela, essa é uma maneira de evitar que a agricultura fique refém da concentração do mercado e de políticas pouco consistentes.
– É preciso, portanto, usar o elevado grau de investimento e de inovação das grandes empresas, inclusive das multinacionais, a favor do desenvolvimento da nossa produção de alimentos, com o apoio do governo – defendeu.
A senadora afirmou que a pesquisa e a extensão rural, em conjunto, possibilitam ao produtor a diminuição da dependência de produtos importados. Ela lembrou o fato de que a valorização do dólar, apesar de aumentar a remuneração do setor agrícola exportador, afeta os custos de produção agrícola. Como exemplo, citou os fertilizantes e defensivos, que vêm de fora do país.
– Esses produtos são, em sua maior parte, importados. Dólar caro, portanto, significa também aumento do custo de produção para esses produtores rurais – lembrou.
Médicos
A senadora também apoiou reivindicações dos médicos, como a derrubada dos vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei do Ato Médico. A lei, que dispõe sobre o exercício da medicina, entrou em vigor sem dispositivos como os que restringiam aos médicos tarefas como a de aplicar injeções e indicar o uso de órteses e próteses.
A senadora também defendeu aperfeiçoamentos na Medida Provisória (MP) 621/2013, que institui o programa Mais Médicos e elogiou a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 122/2011, que permite aos médicos militares atenderem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A senadora, no entanto, afirmou que é preciso cuidado para não prejudicar o atendimento aos militares.
– Não adianta a gente tirar o médico militar para atender o civil e desatender, ou desassistir, sob o ponto de vista de saúde, a clientela da família militar brasileira – alertou.