Peemedebistas ainda não engoliram a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presidência nas manifestações contra o aliado Sergio Cabral e enxergam uma suposta trama para transferir todo o custo político da crise ao PMDB e também a representantes do Congresso Nacional; acampamento diante da casa do presidente do Congresso, Renan Calheiros, está sendo convocado para o dia 17; presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, também está insatisfeito
5 de Agosto de 2013 às 06:36
247 – A volta do recesso parlamentar, nesta segunda, será marcada por um profundo debate existencial no PMDB sobre manter ou não a aliança com o PT em 2014. O principal motivo da insatisfação peemedebista tem nome e sobrenome: Gilberto Carvalho.
Líderes do PMDB ficaram chocados com a presença do ministro Gilberto numa manifestação, no Rio de Janeiro, contra o aliado Sergio Cabral. E o apontam como inspirador de um movimento que visa jogar nas costas do PMDB e do Congresso Nacional – leia-se Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves – o ônus da crise atual.
Na avaliação do PMDB, a presidente Dilma não embarcou nesse jogo, mas não estaria agindo para conter Gilberto Carvalho. E ele, que esteve no Rio, é também visto como articulador de um novo protesto: o acampamento diante da casa do senador Renan Calheiros, previsto para ocorrer entre os dias 17 de agosto e 7 de setembro.
Assista, abaixo, ao vídeo em que Gilberto Carvalho comparece ao protesto contra Cabral: