247 – O presidenciável Eduardo Campos (PSB) disse a aliados no gabinete do líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), em Brasília, que não se intimidará com as pressões do PT tirá-lo do páreo. "O bom cabrito não berra".
Presidente do PSB, Campos deixou claro que a ideia de candidatura está mantida e segue atuando nos bastidores atrás de alidos.
"Tentaram me dobrar e não me dobraram. Eu estou de pé e o PSB ficou mais forte", comentou.
Campos esteve no Palácio do Planalto para uma audiência com os ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça), sobre ações de segurança para a Copa das Confederações. Ele não se encontrou com Dilma.
"Estão há 12 meses lutando contra mim e continuo vivo. Eu ganhei todos os rounds", afirmou o governador, segundo informações da Folha. "Há muita emoção pela frente nessa montanha-russa", tem dito Campos.
Recentemente, alguns governadores do PSB, como Camilo Capibaribe (Amapá), Renato Casagrande (Espírito Santo) e Wilson Martins (Piauí) defenderam uma candidatura própria por parte da legenda socialista apenas em 2018. Isso levou, inclusive, o principal articulador do partido no Congresso Nacional, deputado Beto Albuquerque (RS), a dizer que alguns integrantes do PSB que ocupam cargos executivos estariam sofrendo pressão de siglas aliadas do governo para se manifestarem contra a postulação de Campos em troca de apoio em projetos de financiamento.
De todo modo, Campos minimizou as dissidências dentro do PSB. Aos correligionários, o presidente do PSB disse que tem seis meses para definir seu futuro político e não vê motivo para abrir o jogo agora. Revelou ainda que mantém "contato" com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio de emissários, e disse não ter interesse em brigar com ninguém. "Por que vou fechar as portas?", argumenta.
