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Após forte chuva, rios começam a baixar no Rio Grande do Sul; previsão é de mais temporal

A chuva que atinge o Rio Grande do Sul desde o último fim da semana elevou o nível de alguns rios na região norte do Estado. Na manhã desta segunda-feira (28), os níveis começaram a voltar ao normal, mas a meteorologia alerta para mais chuva nas próximas horas.

Até a tarde de hoje, a Defesa Civil do Estado havia recebido notificação de sete prefeituras para decretar situação de emergência. Em Não-Me-Toque, Maximiliano de Almeida e Paim Filho, 6.325 pessoas foram afetadas e 138 casas registraram algum tipo de prejuízo com as chuvas. Em Alegrete, o granizo causou estragos em 22 imóveis. Fagundes Varela contabiliza 280 moradores afetados e uma residência destruída. Santa Cecília registrou danos no abastecimento de água e no serviço de transporte.

A cidade de Panambi também decretou situação de emergência. O prefeito Miguel Prym explica que tem dez dias de prazo para enviar o relatório de estragos a Brasília. Vinte famílias foram retiradas de suas casas e cerca de 200 foram afetadas pela cheia do rio Fiúza. Um grupo de 35 índios que estava acampado às margens do rio teve o acampamento destruído pelas águas. Eles estão abrigados no ginásio municipal.

Para as próximas horas existe a possibilidade de chuva intensa concentrada em pontos da região noroeste, como na própria cidade de Panambi e em Ajuricaba, onde a chuva provocou deslizamento de terra na rodovia Ijuí-Ajuricaba (RS-155).

Outras estradas também foram danificadas pela chuva. Em Não-Me-Toque, parte da RS-332 cedeu. Entre Venâncio Aires e General Câmara, o rio Taquari avançou sobre a RS-130, bloqueando a pista no quilômetro 34.

As enxurradas do fim de semana deixaram ao menos uma pessoa morta no Estado. O empresário Mateus Costela, de 28 anos, caiu num arroio e foi arrastado pela correnteza, no interior de Veranópolis, no nordeste do Estado, na tarde de sábado. Os bombeiros avistaram o corpo em pouco tempo, mas só puderam retirá-lo à noite, depois de uma retroescavadeira abrir um canal para desviar o curso da água e permitir o acesso do grupo de resgate.

*Com informações da Agência Estado